GUIMARÃES ROSA – ficcionista

Regina Silveira

Se olhares nos olhos de um cavalo, verás muito da tristeza do mundo!”
(ROSA, 1994, p. 32)

João Guimarães Rosa (1908-1967) nasceu em Cordisburgo, Minas Gerais, e em 19 de novembro, três dias após ter tomado posse na Academia Brasileira de Letras. Guimarães Rosa considerava seus livros sua maior aventura, e as aventuras, segundo ele em sua entrevista a Günter Lorenz, não tinham princípio nem fim. “Escrevendo descubro sempre um novo pedaço do infinito. Vivo no infinito, o momento não conta. (…) Quando escrevo, repito o que já vivi antes. E para estas duas vidas, um léxico não é suficiente (…). A língua é o espelho da existência, mas também da alma. […] Somente renovando a língua é que se pode renovar o mundo.” De tal modo, que “a língua serve para ideias; a linguagem, para clichês”. (ROSA, 1994, p. 52). Não por acaso, o símbolo do infinito, a lemniscata, figura ao final de Grande sertão: veredas. A propósito, a presença da lemniscata não se restringe, contudo, ao romance já que encontramos referências ao símbolo do infinito, com a sua descrição nos contos rosianos. É o caso de A história do homem do Pinguelo, em Estas Estórias: “Assim como: não haverá dois cipós que não acabem se emendando.” (ROSA, 1994, v. II, p. 803).Contrariando a doxa, no paradoxo ocorre a oposição ao senso comum, e o insólito se instaura nessa negação à linearidade em direção a um único sentido. A linguagem traz na superfície o humor, e é ao nível do paradoxo que se cria o chamado nonsense, apontando para o mistério. Sobre a definição nonsense (ou não-senso), tem-se da etimologia inglesa (1605-1610): non, “não”+ sens, “sentido, significação”, frase, linguagem, dito, arrazoado etc. desprovido de significação ou coerência; absurdo, disparate. Filme ou escrito que recorre a elementos surreais, a situações ilógicas, absurdas. 2. Conduta contrária ao bom senso.” (HOUAISS, 2001, p. 2026).

É notório que Grande Sertão: veredas seja considerada a obra máxima de João Guimarães Rosa e o grande romance da literatura brasileira, com lugar privilegiado entre os críticos e os tradutores do mundo inteiro. Alguns críticos o inseriram entre os romances regionalistas, outros entre os romances do chamado realismo mágico ou do realismo maravilhoso latino-americano. Mas o livro é permeado de enigmas que bem se justificam a partir da afirmação de que “o sertão é dentro da gente”; ainda que o sertão faça parte do mundo exterior, da geografia mineira, ele é também parte do intelecto. Chamam atenção os enigmas que ora vêm parafraseados, ora como uma paródia, referentes à sabedoria milenar dos conhecidos provérbios populares, fato que perpassa toda a produção literária do autor: de Sagarana a Tutameia, e destes livros às obras póstumas Estas Estórias, Ave, palavra e Magma. Em Estas estórias, lê-se: “Súbito acúmulo de adágios – recurso comum ao homem do campo, quando tenta passar-se da rasa realidade, para principiar em fórmulas suas abstrações.” (II, 1994, p. 803). (ROSA, João Guimarães. Ficção Completa, em dois volumes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Todas as citações a seguir referem-se à mesma edição e serão feitas com a indicação dos volumes, I e II, seguida da data de publicação da obra e do número da página). Sagarana abre-se com a apresentação do Sete-de-Ouros, burrinho que é descrito de forma poético-anímica num dos sentidos que o termo animismo confere à expressão.

Nos contos e prefácios da última obra publicada em vida por Rosa, Tutameia terceiras estórias, o nonsense gera o humor, com base na criação de um sentido novo para o que já existe ou mesmo para a ausência de sentido. Familiarizado com as teorias freudianas, de modo especial com O chiste e sua relação com o inconsciente, em Totem e Tabu, o autor empreende curiosas observações sobre o assunto, referindo-se a anedotas e máximas no prefácio Aletria e Hermenêutica. Ao tratar do sentido duplo na produção do chiste, o assunto lembra Cícero, quando este assevera que as palavras de dupla compreensão nem sempre são divertidas, uma vez que às vezes elas servem para bajular. Sabe-se que o duplo reside no paradoxo, pois a contradição é a figura quase sempre responsável pela procura de um segundo sentido para o chiste. Na construção dos enigmas e dos neologismos, a poética rosiana lembra, com efeito, a anima que permeia a linguagem e a criação de mundos do poeta [v. Wilhelm Dilthey em sua Poética, animismo]. Guimarães Rosa retoma em Tutameia o grande tema de sua obra, a transcendência do mundo lógico. Num de seus prefácios, lê-se: “Não é o chiste rasa coisa ordinária; tanto seja porque escancha os planos da lógica, propondo-nos realidade superior e dimensões para mágicos novos sistemas de pensamento” (ROSA, 1994, v. II, p. 519).

No que diz respeito às teorias sobre a tradição hermético-alquímica, existe a representação de heróis antigos, ou melhor, a predisposição para “fazer viver heróis”. É quando o duplo se instaura entre esses personagens no paradoxo fisicalidade e interioridade [v. Phillipe Descola, animismo]. Para pensar na anima que habita humanos e animais, tal como a concebe Aristóteles [v. animismo], observa-se que a presença do animismo instaura-se no conjunto da obra do autor. O primeiro conto de Sagarana vem protagonizado pelo Sete-de-Ouros, “calmo e comodista, mas de maneira alguma honesto” (ROSA, 1994, p. 208). Mediante situações adversas por ocasião da enchente, o narrador não poupa observações sobre as reações do burrinho, situação que beira o que Friedrich Schiller (2011) denomina “sublime teórico”. Para a maioria dos cavaleiros e de seus cavalos, a situação em desvantagem em O burrinho pedrês resulta no terror e no medo, que é quando se instaura o “sublime prático”, com a impotência dos homens diante da avalanche das águas em noite escura. Para Schiller (2011), ambos os modos de conceituar o sublime são paradoxais, na medida em que estão em contradição com as condições da nossa existência. Exemplo para o primeiro seria, segundo o autor, o oceano em calmaria, o conhecimento, o infinito; do segundo, o oceano impetuoso, a fúria da natureza que foge ao alcance do indivíduo para dominá-la. Exemplos de anima, bem como do sublime observamos na descrição do burrinho: “Mudo e mouco vai Sete-de-Ouros, no seu passo curto de introvertido, pondo, com precisão milimétrica, no rasto das patas da frente as mimosas patas de trás.” (ROSA, 1994, p. 218).

A humanização do mundo animal desemboca na extensão e ampliação da própria natureza do burrinho, um “continuum” [v. Harry Garuba, realismo animista, animismo] que integra o animal no mundo da interioridade humana: “o mundo de fora feito um sossego, coado na quase-sombra, e, de dentro funda certeza viva, subida de raiz; com as orelhas – espelhos da alma” (ROSA, 1994, p. 220). Já o conto A estória do homem do Pinguelo traz um longo parágrafo, entre parênteses e em itálico, com a descrição de passarinhos de diferentes espécies, nomeados e caracterizados pelo aparente modo de ser e por qualidades que de certo modo os antropomorfizam. Os pássaros adquirem ali anima ou alma, dados os atributos e as ações que lhes confere o narrador. Este narrador-personagem, mediante situações econômicas que lhe são adversas, confessa: “eu vivo é do bico dos pássaros” (ROSA, 1994), e ainda: “Sábio seria poder seguir-se, de cor, o que eles tradizem, levíssimos na matéria.” (ROSA, 1994, p.802).

Em continuidade, o terror no perfil da Boicininga, em Bicho Mau, na descrição que causa medo e atesta a impotência humana diante da cobra terrível. Situação similar percebe-se em Como ataca a sucuri, em Tutameia terceiras estórias, na perspectiva do homem que domina as ciências; a ciência da natureza, no caso de Pajão, o coxo hospedeiro, e a ciência da cultura, representada por Drepes, o caçador das “trenheiras malditas”, das armas, da bússola e do gravador. Entra em jogo o conceito antropológico de perspectivismo de Eduardo Viveiros de Castro (2013). Viveiros de Castro situa o perspectivismo no contexto amazônico, assegurando que ele “raramente se aplica em extensão a todos os animais (além de englobar outros seres); ele parece incidir mais frequentemente sobre espécies como os grandes predadores e carniceiros, tais o jaguar, a sucuri”, e o antropólogo cita o conto de Guimarães Rosa, Meu tio, o Iauaretê (CASTRO, 2013, p. 353) [v. Viveiros de Castro, animismo]. Em Ave, palavra, ocorre o que já se leu em vários estudos sobre Guimarães Rosa: que em sua obra os animais se humanizam e os homens se animalizam. Já em Tutameia, um exemplo de conivência harmônica entre humanos e animais ocorre em Presepe, em momentos de noite escura em que esses seres reencenam silenciosos o cerimonial homônimo ao conto. O uno, nesse caso, pode ser contemplado à maneira de Plotino, quando a natureza e seus elementos eram indissociáveis, nessa reencenação em que se encontram “O burro e o boi – à manjedoura – como quando os bichos falavam e os homens se calavam” (ROSA, 1994, v.II, p. 643).

Como obra de arte em flou, o ancião Tio Bola torna-se o centro de um quadrinho de estória montado numa estrebaria, tendo ele antes subvertido o enquadramento geométrico, com a afirmação insólita de que “não cabia no quarto”. Em que pesem as diferenças e para além das aproximações referentes apenas ao título, esse conto das terceiras estórias pode vir a espelhar-se em O Burro e o Boi no Presépio, de Ave, palavra. Ambos engendram a natureza e o universo dos bichos, quando as sensações do indivíduo vêm à tona em sua fisicalidade e produzem sentidos em sua interioridade. Acrescente-se a estória dos colibrizinhos, sofrendo calor e desassossego na viagem ao serem transportados de avião do Brasil para a Europa, em Histórias de fadas; e dos diligentes passarinhos, fazendo casa, voos e rodeios para o amor, em Uns inhos engenheiros; das garças, do texto homônimo, escrito por Rosa para o Jornal Estado de São Paulo, em 1964; em Circo do Miudinho, de Ave, palavra, estão o besouro, o louva-a-deus, os grilos, a cigarra… Como se observa, mencionar todos os bichos-personas é tema para um estudo exaustivo na obra de Rosa, que há de entender-se ainda com Zoo, em Ave, palavra, o texto fabuloso de “Tabuletas reflexivas”.

Como bem anotou Carlos Eduardo Gomes Nascimento, Rosa poetizou também sob o ponto de vista metafísico, “onde o Ser ou o Uno teima em se esconder” (NASCIMENTO, 2016, p. 110-111). Ao tratar do “quem das coisas”, esse conto remete mais uma vez à teoria do animismo, hoje assim denominada pelas pesquisas literárias e antropológicas, direcionadas para a constelação conceitual do insólito, o nonsense tão caro à obra rosiana, em que residem os mitos, seguindo-se o mágico, o maravilhoso, o fantástico e, mais recentemente, o xamanismo [v. animismo].


REFERÊNCIAS

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