Histórico

O projeto do Dicionário Digital do Insólito Ficcional tem origem na sugestão, feita à equipe do Seminário Permanente de Estudos Literários da UERJ – SePEL.UERJ pelo Prof. Doutor Filipe Furtado, catedrático aposentado da Universidade Nova de Lisboa (UNL), de se produzir um dicionário dedicado ao tema, nos moldes gerais do Dicionário de Termos Literários, coordenado pelo Prof. Doutor Carlos Ceia, com quem o Prof. Doutor Furtado dividiu gabinete de trabalho na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas daquela universidade durante sua estada por lá. O Prof. Doutor Furtado, autor de A construção do fantástico na narrativa (Lisboa: Livros Horizonte, 1980), O fantástico: procedimentos de construção narrativa em H.P. Lovecraft (Rio de Janeiro: Dialogarts, 2017) e Demônios íntimos: a narrativa fantástica vitoriana (origens, temas, ideias ) (Rio de Janeiro: Dialogarts, 2018), dentre outros títulos não concernentes ao tema, é o redator de dois verbetes daquele dicionário: FANTÁSTICO (GÉNERO) e FANTÁSTICO (MODO).

A sugestão do Prof. Doutor Furtado foi acolhida pela equipe do SePEL.UERJ e submetida a outros pesquisadores em redes nacional e internacional de estudos. No cenário internacional, contataram-se, especialmente o Prof. Doutor Carlos Reis, catedrático da Universidade de Coimbra (UC) e o Prof. Doutor David Roas, titular da Universidad Autónoma de Barcelona (UAB). O Prof. Doutor Reis é coordenador do Centro de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras (CLP) e do Dicionário de Personagens da Ficção Portuguesa e coordenador do acordo de cooperação internacional firmado entre a UERJ e a UC, tendo o SePEL.UERJ e o CLP como elementos propulsores do plano de trabalho desse acordo. O Prof. Doutor Roas é diretor do Grupo de Estudios sobre lo Fantástico (GEF), diretor da revista Brumal e coordenador do acordo de cooperação internacional firmado entre a UERJ e a UAB, tendo o SePEL.UERJ e o GEF como elementos propulsores do plano de trabalho desse acordo. No cenário nacional, pode-se sintetizar os contatos feitos com os membros do Grupo de Trabalho ANPOLL “Vertentes do Insólito Ficcional”, extensivos a demais pesquisadores que integram as equipes dos Grupos de Pesquisa do Diretório de Grupos do CNPq que fazem parte da estrutura do GT “Vertentes do Insólito Ficcional”.